terça-feira, 15 de abril de 2008

quinta-feira, 10 de abril de 2008

(...) A coragem de Milius é de falar com firmeza em uma época de dúvidas. Seus heróis são assassinos asquerosos, suas comunidades são simplórias, suas visões da história são cínicas e fascinantes pelos seus paradoxos e inevitável tragédia. Seu estilo “história em quadrinhos” freqüentemente me aliena dos seus melodramas e me conduz à filosofia, longe das realidades humanas que são bastante desagradáveis de se confrontar a não ser por vias caricaturais, a fim de incitar a minha indignação e vontade de mudar o mundo. O dilema dos anos 70 (e que os anos 70 não reconheceram) foi a sua incapacidade de enxergar para além da melancolia da época, como um Rossellini ou um Ford podiam, exceto como uma distante, deteriorada memória.

« (...) I'm excommunicated. There was film criticism that I really hate completely, that almost killed people that I like, like Straub, all this semiology, and I hated that and I still do. It's pathetic if you read it today. »

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