sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

« Une gauche qui se refuse de dire que l'économie mondiale est aux mains des gangsters, qu'est-ce, sinon la droite ? » (Gérard Blain – Libération/29.05.1997)

Il suffit de passer une heure avec Cohn-Bendit pour comprendre l’échec de l’Europe (Jean-Luc Godard).



quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

(...) Mas cuidado! A porta, uma vez aberta, não volta a se fechar como antes. Uma vez entrevisto o espetáculo do outro, do corpo do outro, do proletário disfarçado como efebo, uma vez ouvidos os gritos, escutadas as queixas e compartilhados os sonhos, uma vez atravessada a ponte, não há mais como voltar.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Se o efeito Kulechov tivesse sido inventado só para que Freda filmasse a cena em que Cosette recebe a boneca das mãos de Jean Valjean o cinema já teria sido plenamente justificado em 1947.

(...) Crianças, portanto, estão perdidas neste mundo de violência, de inteligência e de cálculos. Embora perdidas nele, participam de suas aventuras, para em muitos casos servir de reféns frágeis e preciosos; para serem também, freqüentemente, aquilo que deve ser salvo. Em todo retrato de um metteur en scène, é costume falar algumas palavras sobre a matéria e as bases dramáticas a que se afeiçoam. Com Freda, elas são extremamente simples, e as crianças as introduzem devidamente. Mantê-las vivas, proteger aquilo que é precioso, as crianças, uma mulher, certas idéias, constituem a meta e a ação das personagens que Freda tirou das lendas e dos velhos livros.

Jacques Lourcelles, Un homme seul, Présence du Cinéma nº 17, primavera 1963

Arquivo do blog