No primeiro filme exibido, vemos pessoas a sair de uma prisão; na primeira fotografia publicada num jornal, pessoas mortas que tentavam mudar o mundo. O primeiro filme e a primeira fotografia são uma coisa da ordem do terrível. Não são histórias de amor, são inquietações. Alguém usou uma câmara para reflectir, pensar, questionar. Nesse gesto, nesse desejo, há algo muito forte que nos diz: "Não esqueças". Como todo o primeiro gesto, o primeiro filme, a primeira fotografia e o primeiro amor são sempre os mais fortes, são aqueles que não esquecemos. Pedro Costa
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário