"A imaginação tem sua maior utilidade na compreensão do passado. A trombeta da imaginação, como a da Ressurreição, convoca os mortos em suas tumbas. A imaginação vê Delfos com os olhos de um grego, Jerusalém com os olhos de um cruzado e Paris com os olhos de um jacobino ... A função da imaginação não é tanto estabelecer coisas estranhas, como fazer estranhas as coisas estabelecidas; não é tanto produzir fatos assombrosos, como fazer assombrosos os fatos". - G. K. Chesterton, The Defendant.
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« Pour moi, la définition de l'imagination au cinéma c'est un plan de The Wings of Eagles, [quand] John Wayne se casse la gueule dans l'escalier. » (Jean-Marie Straub) ''Mas qual a razão de todo esse sistema, de toda a racionalização das soluções cênicas? Dar-se o direito de ter surpresas. 'Ter surpresas é descobrir uma realidade', diz Straub. A rigidez do método é a condição para que apareça a imagem, na revelação da imagem, 'o sorriso que jaz fugidio'. Straub e Huillet pertencem àquela categoria de artistas que, somente dentro de um conjunto de restrições, conseguem encontrar a maior liberdade possível.''
Um comentário:
Cada realizador tem a sua visão do mundo. Se não a tiver, terá de a arranjar... e haverá sempre ensaístas para improvisarem sobre a obra, seja ela um modesto documentário ou um épico intergaláctico. Hoje em dia, contam-se pelos dedos da mão os cineastas que não têm uma visão do mundo. São os que têm um olhar. São os que contam.
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'Ter surpresas é descobrir uma realidade', diz Straub.
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