terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

O Obsession, além de ser uma projeção assustadoramente acertada de tudo o que se produziu sob o ensejo do que se convencionou chamar de "maneirismo", desde os seus primórdios (primeira metade dos anos 1970) até a sua inevitável derrocada (anos 2000, entre New Rose Hotel e L'intrus até hoje), é também, e foi o que saltou aos olhos após revê-lo em 35 mm., Hitchcock revisto menos pela colagem modernista do Godard que pela entropia (afinal de contas o filme é sobre acumulação de capital e seus limites físicos e temporais) do Warhol.

Foi mal pela falta do Scope.

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