domingo, 9 de fevereiro de 2014

(...) Crianças, portanto, estão perdidas neste mundo de violência, de inteligência e de cálculos. Embora perdidas nele, participam de suas aventuras, para em muitos casos servir de reféns frágeis e preciosos; para serem também, freqüentemente, aquilo que deve ser salvo. Em todo retrato de um metteur en scène, é costume falar algumas palavras sobre a matéria e as bases dramáticas a que se afeiçoam. Com Freda, elas são extremamente simples, e as crianças as introduzem devidamente. Mantê-las vivas, proteger aquilo que é precioso, as crianças, uma mulher, certas idéias, constituem a meta e a ação das personagens que Freda tirou das lendas e dos velhos livros.

Jacques Lourcelles, Un homme seul, Présence du Cinéma nº 17, primavera 1963

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