quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Para os que, como Losey, Ford, Gray e Straub, entendem brechtismo não como mostrar câmeras e refletores dentro da cena, entupindo o plano de grafismos gratuitos a fim de hipertrofiá-lo de "significações" ou inserindo claquete batendo na frente da câmera para "acusar/acentuar o dispositivo", mas sim como "a importância da precisão do gesto, da textura e da linha nos objetos", "a economia do movimento, de atores e de câmeras; não fazer nada se mexer sem propósito; a diferença entre calma e estatismo": Troublemakers no KG e A Velha Dama Indigna no MKO.

E também: convém não confundir "a economia do movimento, de atores e de câmeras; não fazer nada se mexer sem propósito; a diferença entre calma e estatismo" com indigência, com ausência de requinte, numa oposição primária entre dinamismo e liturgia (a liturgia regula o dinamismo; o dinamismo permite que a liturgia ascenda à fluência cerimonial que a justifica). Pensando aqui no Cimino, na sequência da igreja em The Deer Hunter, mas igualmente em:

Nenhum comentário:

Arquivo do blog